06/09/2010

RESPEITO...



È sem duvida pertinente o assunto divulgado no blog Bombeirosparasempre.

Foi o “hit” do verão de 2010 mesclado pelo Governo e pela comunicação social numa música que efectivamente os bombeiros não querem dançar...

Mas afinal que é isso de nos chamarem “Combatentes”?

O termo começou a generalizar-se nos últimos anos, esvaziando – sem fins não confessados, mas facilmente adivinháveis – a força e a expressão natural da nomenclatura própria de quem, universalmente, combate os incêndios, ou seja, os bombeiros.

Chamar-lhes combatentes é incluí-los numa verdadeira sopa de outras denominações de
agentes e técnicos, não menos respeitáveis, mas que não nos dizem respeito, e só ajuda a aumentar a confusão que, pelos vistos, alguns estão apostados em criar.

Dizem-nos que a opção pela denominação “combatentes” será justificada pelo facto de, no teatro de operações, não se encontrarem só bombeiros, argumento que, aliás, no ano em curso, como sabemos, ainda colhe menos razão.

De qualquer modo, em termos teóricos, partindo do princípio de que haverá muitos outros elementos no combate para além dos bombeiros, será legítimo fazer sempre uma destrinça.

Assim sendo, importa referir quantos bombeiros estão presentes, porque é esse o seu nome de sempre, que muito os orgulha.

Não só porque têm nome próprio, mas também porque são largamente, senão mesmo esmagadoramente, para não dizer totalmente, quem actua no teatro de operações.

Depois de referir o número de bombeiros, quem de direito deverá, então, fazer alusão a outros agentes presentes, sejam eles quais forem.

Meter todos no mesmo saco é que não! Sem animosidade para com os demais...

É que os bombeiros têm nome próprio e todos gostamos de ser tratados pelo nome.

Quanto aos “combatentes”, que não sabemos quem inventou, orientem-nos para as guerras
que lhes dizem respeito, e não para as nossas.

Será tão difícil perceber isso?

Fonte: BP
FIRESHELTER52

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