Realizou-se na passada sexta-feira, no auditório do INUAF, o IV Seminário “A Protecção Civil e a Comunidade”, uma iniciativa que reuniu 130 participantes das mais diversas áreas ligadas à segurança e socorro, mas também público em geral.
No arranque do Seminário, o Comandante Marques Ferreira, responsável da Autoridade Marítima e Protecção Civil, trouxe a lume algumas das competências e áreas de intervenção deste organismo.
Seguiu-se a participação de Vaz Pinto, Comandante Distrital Operacional, que abordou a temática “A Missão dos Serviços Municipais de Protecção Civil na Comunidade”. Nesta apresentação, o orador referiu as funções para as quais estão direccionados estes serviços.
Cláudia Beiro, da Câmara Municipal de Odivelas, também falou da organização destes serviços e da forma como se estruturam.
Num campo mais prático e direccionado para a região do Algarve, Rui Graça, Adjunto de Operação Distrital, apresentou o Simulador de Risco Sísmico e Tsunamis no Algarve. Trata-se de uma ferramenta informática ao serviço da região em matéria de Protecção Civil, um simulador que permite ter um conhecimento mais profundo do risco sísmico e de tsunami nos concelhos algarvios.
Este simulador é uma ferramenta de fácil utilização, associado a um sistema de informação geográfica e que permite o apoio ao Planeamento de Protecção Civil (Plano de Emergência Especial.
No encerramento do Seminário, esteve em destaque a ligação entre o Ordenamento do Território e a Protecção Civil, num painel apresentado por Maria Andersen, da Direcção Nacional de Planeamento de Emergência.
Segundo o presidente da Autarquia, Seruca Emídio, a mais-valia desta iniciativa reside na “troca de experiências, no afinar de atitudes, na correcção dos problemas que surgem e na tentativa de melhor da operacionalidade”.
O autarca salientou o trabalho realizado pelo Serviço Municipal de Protecção Civil de Loulé “que tem procurado enriquecer os conhecimentos e dar uma imagem de valorização do que é a Protecção Civil”.
O responsável máximo da Protecção Civil no Município falou ainda importância desta área no futuro da Humanidade devido “a um mundo com muitas ameaças, alguns delas não identificados.
Num momento de crise económica, o edil referiu-se ainda à necessidade de “optimização e racionalização dos meios ano nosso dispor, também nesta área”.
FIRESHELTER52
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