07/01/2011

Sul e Sudoeste de Portugal Continental continuaram a ser zonas com maior atividade sísmica em 2010


A maior parte da atividade sísmica na área do Continente e região adjacente, em 2010, teve origem epicentral em área submersa, a Sul e Sudoeste de Portugal Continental, na zona de interação entre as placas tectónicas Núbia e Eurásia, revelou o Instituto de Meteorologia (IM) no balanço referente ao ano passado.

Os dados referem-se à sismicidade registada pela rede sísmica operada pelo Instituto de Meteorologia no território nacional em 2010, registando-se ainda algumas ocorrências mais importantes com epicentro em terra, em particular no Alentejo.

Foram registados neste ano, no Continente e região adjacente, 2341 sismos próximos, dos quais foi possível localizar 1821, verificando-se que estes números são bastantes semelhantes aos de 2009.

No global do território nacional, verifica-se, segundo o IM, que a maioria dos sismos tem magnitude local (ML) inferior a 3.0.

Para além da sismicidade de origem natural, a rede sísmica nacional do IM registou ainda cerca de 6000 eventos de natureza artificial.

Em termos macrossísmicos, apenas nove sismos foram sentidos no território de Portugal Continental, enquanto no arquipélago dos Açores foram sentidos 25, verificando-se que nenhum deles provocou danos.

No total, a rede sísmica do IM registou para o Mundo 861 sismos com magnitude superior a 5.

Em termos comparativos com os valores médios anuais, baseados em observações desde 1900 (dados do USGS), podemos constatar que a atividade sísmica mundial detetada na rede sísmica nacional, em termos de magnitude, apresenta valores próximos dos valores médios, tendo ocorrido um sismo de magnitude superior a 8 (igual à média anual), 20 de magnitude entre 7 e 8 (média: 15) e 131 de magnitude entre 6 e 7 (média: 139).

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