29/12/2011

Carros Patrulha da GNR estacionados na A22 são um PERIGO


A Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG) afirmou esta quinta-feira estar preocupada com a segurança dos militares da GNR que estão a fazer vigilância aos pórticos da Via do Infante, no Algarve.

O presidente da ASPIG, José Alho, indica que «não há segurança» para as patrulhas da GNR que fazem vigilância aos pórticos da Via do Infante, uma vez que durante a noite, sobretudo com nevoeiro, os condutores não conseguem ver os carros patrulha estacionados nas bermas da A22.

José Alho acrescentou ainda que, para além das questões de segurança, a GNR está também a comenter uma infracção ao Código da Estrada por estacionar os carros patrulha nas auto estradas, infracção que pode levar à inibição de conduzir entre dois a 24 meses.

O responsável pela associação pediu ao comandante-geral da GNR, General Luís Newton Parreira, que seja encontrada uma alternativa à vigilância dos pórticos.

Esse controlo está a ser feito durante a noite, entre as 21:00 e as 07:00, e prolonga-se, pelo menos, até dia cinco de Janeiro.

José Alho adiantou que na reunião com as associações socio-profissionais, Newton Parreira falou da possibilidade de 466 militares passarem à reserva no início de 2012 através do regime aplicável aos militares das Forças Armadas.

Foi discutida ainda a necessidade da criação de um horário de serviço, tal como está previsto na lei, e a promoção de cerca de 1600 guardas para guardas principais, segundo outra das associações, a Associação dos Profissionais da Guarda (APG).

A APG adiantou que foi informada que os processos de promoção estão completos na GNR e que ainda não se concretizaram «por falta de dotação orçamental», e que não está previsto realizarem-se ainda este ano.

TVI

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