17/12/2011

GNR proibida de dar auxílio a acidentes na A22



Caso aconteça um acidente na A22, no Algarve, os vários militares que estão a vigiar os pórticos para cobrança de portagens estão proibidos de se deslocarem à ocorrência.

Os elementos da Guarda, ao que o CM apurou, têm ordens claras para não saírem de perto das estruturas.

Em caso de acidente, "é chamada uma nova patrulha, só para tomar conta da ocorrência e prestar auxílio aos sinistrados", explicaram ao CM várias fontes da GNR.
A mesma situação acontece se os militares detectarem uma viatura em excesso de velocidade ou, por exemplo, um condutor a falar ao telemóvel ou a praticar outro tipo de infracção rodoviária na ex-Scut, actualmente com portagens.

Devido à medida drástica ordenada pelo Governo, para prevenir novos ataques de vandalismo na via algarvia, as mesmas fontes da GNR alertaram que "já está a ser gasto o dobro do combustível que estava dotado para este mês, porque há carros a percorrer cerca de 400 km por dia devido às portagens".

Por outro lado, ainda há os gastos do pagamento de portagens das viaturas usadas pelos militares que vigiam os pórticos, porque "são taxadas como outro carro qualquer". E ainda as multas por não terem os chips de cobrança electrónica instalados.

Confrontado com a situação, fonte do Comando da GNR de Faro apenas referiu que "quem toma conta de ocorrências que envolvam acidentes na A22 são as patrulhas do Destacamento de Trânsito". Ou seja, confirma que os militares dos postos territoriais não estão autorizados a fazer esse serviço.

Fonte: CM
Por:Rui Pando Gomes/ Ana Palma

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