Os motociclos de emergência do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), vocacionados para o trânsito citadino e que em certos casos podem dispensar a presença de uma ambulância no local, foram accionados 2.745 vezes em 2011.
Segundo dados do INEM, o número de accionamentos dos motociclos de emergência aumentou 74 por cento face a 2010, uma subida substancial que também se deveu ao reforço dos meios que passaram de dois para cinco motociclos, noticia a agência Lusa.
Quando comparados apenas os dois motociclos que existiam em 2010 e 2011, o INEM registou um aumento de 25 por cento.
Este meio «permite a um Técnico de Ambulância de Emergência (TAE) chegar rapidamente ao local onde se encontra o doente», conforme sublinha o INEM.
Os motociclos são tripulados por um TAE com formação específica em condução de motociclos e está equipado com um aparelho de Desfibrilhação Automática Externa (DAE), oxigénio, adjuvantes da via aérea e ventilação, equipamento para avaliação de sinais vitais e glicemia capilar e outros materiais de Suporte Básico de Vida (SBV).
«Este equipamento é necessário e adequado para a estabilização da vítima até que estejam reunidas as condições ideais para o seu eventual transporte», é salientando.
De acordo com o INEM, «em determinados casos, a intervenção da mota poderá ser a única necessária, dispensando-se dessa forma a presença de uma ambulância no local».
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