A 23 de julho, o ministro Miguel Macedo pediu à ANPC que elaborasse até 10 de agosto um relatório que faça "uma análise dos meios humanos e materiais envolvidos, bem como das fases de empenhamento dos mesmos, do grau de desempenho dos meios empregues durante as várias fases e ainda de eventuais dificuldades ou falhas na coordenação e avaliação dos meios envolvidos na operação, a cada momento".
O pedido de um relatório sobre o que aconteceu nos incêndios na região do Algarve surge depois de várias críticas feitas à forma como os meios de combate atuaram, tendo o comandante operacional do Comando Nacional de Operações e Socorre, Vítor Vaz Pinto, admitido que "houve falhas" no combate ao incêndio que lavrou durante quatro dias, em julho, na Serra do Caldeirão, entre Tavira e São Brás de Alportel.
No parlamento, o ministro da Administração Interna afirmou que vai aguardar pelas conclusões do relatório, que servirá para "tirar conclusões para o futuro e anotar as imperfeições".
No entanto, na altura, garantiu que "não há nenhuma questão de fragilização política de comando".
A Autoridade Florestal Nacional estima que os incêndios que deflagraram no Algarve, entre 18 e 22 de julho, tenham consumido uma área aproximada de 23.958 hectares, traduzindo-se em cerca de 21.562 hectares em espaços florestais.
http://www.dn.pt
FIRESHELTER52
Sem comentários:
Enviar um comentário