A aeronave Kamov, que o estava a substituir, foi anteontem à tarde proibida de voar pela Empresa de Meios Aéreos (EMA), organismo que pertence ao Ministério da Administração Interna.
"O estado de inoperacionalidade desta aeronave foi determinado até que se esclareça cabalmente qual ou quais os manuais de manutenção em utilização determinados pelo fabricante", esclareceu ontem ao CM fonte da EMA, destacando que, "até que este esclarecimento seja prestado pelo fabricante, consideramos não estarem reunidas as indispensáveis condições de segurança de voo para que estas aeronaves possam operar".
A questão dos manuais foi posta em causa após um dos helicópteros de marca russa ter-se despenhado enquanto combatia um fogo em Ourém, no dia 3 de Setembro.
O INEM, que iria usar três destas aeronaves para transporte de doentes, decidiu fazer regressar o helicóptero que foi colocado em Beja, porque "o distrito de Faro tem mais população".
O helicóptero de Loulé irá "assegurar a cobertura no Algarve e no sul do Alentejo. O que está estacionado em Loures irá cobrir a norte do Alentejo", disse fonte do INEM, que equaciona o aluguer de outro aparelho para ficar em Beja, a partir de segunda-feira.
Por:Tiago Griff Correio da Manhã
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