À 1:23, hora local, no decurso de testes de segurança aos sistemas de arrefecimento, o quarto reactor da central de Chernobyl - conhecido como Chernobyl 4 -sofreu uma explosão de vapor que resultou em incêndio, seguindo-se-lhe uma série de explosões que causaram a fusão do núcleo e a emissão de materiais radioactivos para a atmosfera durante cerca de 20 dias (26 Abril – 16 Maio).
É considerado o pior acidente nuclear da história, tendo produzido uma nuvem radioactiva que atingiu a União Soviética, Europa Oriental, Escandinávia e Reino Unido, libertando 400 vezes mais contaminação que a bomba que foi lançada sobre Hiroshima.
Vastas áreas da Ucrânia, Bielorrússia (a mais atingida) e Rússia sofreram contaminação radoactiva, obrigando à evacuação e realojamento da população local.
As consequências sociais, económicas e ambientais foram devastadoras: 4 mil mortos, 200 mil trabalhadores contaminados, 270 mil habitantes atingidos, 116 mil evacuados.
As operações de contenção prolongaram-se por sete meses.
Em Novembro, o reactor foi finalmente selado num sarcófago de cimento e chumbo, com o objectivo de absorver a radiação e conter o combustível ainda existente.
Em 1989, três anos depois do acidente, o governo russo suspendeu a construção dos reactores 5 e 6 e, em 2000, sob grande pressão internacional, encerrou definitivamente a central nuclear de Chernobyl.
Proteção Civil
FIRESHELTER52
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