Cuidado com as piscinas
As estatísticas deixam-no bem claro: a maioria dos acidentes infantis produzem-se nas piscinas privadas, já que ao serem mais pequenas e de uso particular não contam com nadadores-salvadores.
Dessa forma, também se corre o risco de as crianças sofrerem acidentes em sítios onde se armazena água, como tanques, banheiras, baldes, etc., apesar da pouca profundidade.
Para aumentar a precaução nas zonas do Banho deve ter em conta vários factores:
- Não deixe a criança sozinha. Está demonstrado que os acidentes podem ocorrer enquanto as crianças brincam perto das piscinas sem terem a vigilância de um adulto. Há que procurar que a criança nunca fique fora do seu campo visual enquanto estão dentro ou apenas perto da água.
- Evite as brincadeiras perigosas. Afogamentos por perdas de conhecimento, lesões cervicais e fracturas são as lesões mais frequentes. Eduque os seus filhos para que não brinquem aos saltos para a água, a ver quem aguenta mais sem respirar debaixo de água, tudo isso são brincadeiras perigosas que podem acabar mal.
- Ensine os seus filhos a nadar o mais cedo possível. Se o fizer o seu filho estará a salvo de muitos riscos. Uma vez que ensina o seu filho a nadar, mostre-lhe os riscos e os perigos que se podem sofrer a nadar. A criança não tem de ter medo da água, mas sim respeito.
- Banhos curtos. As crianças com menos de um ano arrefecem rapidamente, pelo que não devem estar na água mais do que 10 minutos. Se a temperatura ambiente não é muito alta o melhor é que não entrem na água.
- Paragem de digestão. Os efeitos de uma má digestão, se se está dentro de água, podem fazer com que se perca o controlo e não sejamos capazes de nadar, sobretudo as crianças.
- Respeite as bandeiras e conselhos dos socorristas. Lembre-se que a vermelha proíbe a entrada na água e que a amarela indica precaução.
- Adopte precauções no uso de flutuadores e colchões. Ao comprar estes artigos para água, assegure-se de que cumprem as condições mínimas de segurança, que estão homologados pela EU e que estão correctamente cheios e fechados quando se usam. Para além disso, não confie no que a criança leva e não se esqueça de vigiá-la, as bóias podem esvaziar-se ou as crianças podem virar-se.
- Não abuse em lugares que não conhece a profundidade. Nas piscinas é necessária a precaução ao lançar-se de uma prancha para evitar as lesões nas costas e na cervical. Advirta as crianças para que não se atirem de cabeça nas zonas baixas da piscina.
FIRESHELTER52
Sem comentários:
Enviar um comentário