Falta de funcionários põe em risco início das aulas em Tavira

A falta de funcionários na EB2,3 D. Paio Peres Correia, que pertence ao Agrupamento de Escolas Dr. Jorge Augusto Correia, em Tavira, está a preocupar os encarregados de educação. 

Receiam que o número reduzido de assistentes operacionais coloque em causa o funcionamento do estabelecimento de ensino e a segurança dos alunos. 

Hoje vão discutir o assunto e decidir as medidas a tomar. "Temos 18 assistentes operacionais, o que já é pouco, e desses, três estão com uma baixa médica prolongada. 

Depois é preciso colocar os restantes no refeitório, no pavilhão desportivo, na portaria, no bar, nas limpezas e ainda funcionários para auxiliarem os professores do ensino especial, que têm oito alunos. 

É muito pouco", revelou ao CM Paulo Mateus, encarregado de educação de um dos alunos da escola. 

O receio é que a falta de funcionários deixe em risco o restante recinto escolar e que crie situações de falta de segurança para os mais de 500 alunos da EB 2,3 D. Paio Peres Correia. 

"Desde o início de agosto que temos conhecimento do problema e estamos a tentar arranjar uma solução, mas a única resposta que recebemos é que o rácio entre funcionários e alunos da escola é o correto", lamenta Paulo Mateus. 

Face a esta situação, os encarregados de educação vão reunir-se hoje à tarde na Biblioteca Municipal de Tavira para discutir o problema. 

O CM contactou a Direção Regional de Educação do Algarve, que remeteu os esclarecimentos para a Direção Geral de Educação. No entanto, até ao fecho desta edição, este organismo não deu qualquer resposta.

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