16/04/2010

A criança e o transporte ao Hospital na ambulância



Na sequência de diversos pedidos de esclarecimento de várias associações de bombeiros,
a LBP enviou agora um comunicado, com base numa resposta do IMTT, que esclarece as dúvidas relativas ao transporte de crianças em ambulâncias.

Várias Associações Humanitárias de Bombeiros solicitaram à LBP a obtenção de «parecer quanto à obrigatoriedade de equipamento de retenção de menores, nomeadamente cadeiras, nos veículos de transporte de doentes em ambulâncias» dos Corpos de Bombeiros (ABSC, ABTD, ou ABTM).

Consultado o Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMTT), entidade competente para o efeito, a LBP foi informada de que «não existe regulação específica para o transporte de crianças em ambulâncias» e que, consequentemente, «não existe imposição legal sobre o modo de transporte de crianças em veículos licenciados de ambulâncias, excepto que não pode ser efectuado nos bancos da frente».

Como TAS e como pai de uma criança de dois anos tenho em atenção a execução de transporte de crianças tanto em ambulâncias de socorro ou ambulâncias de transporte.

Em quanto bebes o problema é minimizado, pois o local mais adequado para se proceder ao transporte até ao hospital é na respectiva maca da ambulância.

Isto é, coloca-se o “ovo” na maca, eleva-se uma porção da cabeceira e prende-se o “ovo”, com os respectivos cintos da maca.

Quando se trata de uma criança ainda que relativamente pequena sem suporte físico suficiente para se poder sentar, penso que a melhor opção é transporta-la na maca com elevação da cabeceira se possível e com a colocação dos três cintos da maca.

Quando se trata de uma criança autónoma, fisicamente capaz de se sustentar sentada com a ajuda do respectivo assento e dos cintos dos bancos da ambulância penso que possa ser transportada nesta posição.

Esta ultima com a particularidade de nunca levar no banco virado para a maca ou seja o banco na lateral, pois em caso de travagem o cinto de segurança não actua e a criança ou o adulto sofrem a energia da desaceleração e travagem sem contenção.

Continuo a achar por aquilo que vejo no dia-a-dia, que a maioria das crianças doentes se encontra ao colo dos pais e é assim que é transportada para o hospital.

Não concordo muito, o mais correcto é pedir aos pais ou no infantário um banco ou cadeirinha de contenção como usam nos seus automóveis e explicar ou expor os aspectos relacionados com a segurança.

Um abraço

FIRESHELTER52

1 comentário:

Hugo disse...

Ao fim de 10 anos desde que este artigo foi escrito, e notavel a falta de interesse em resolver esta situção. Num qualquer serviço de emergencia medica ate aceito que não se utilize um sistema de retenção adequado, por diversas razoões. Agora num transporte programado, não posso compactuar com esta situação, sendo que envergando uma farda devemos acima de tudo dar o exemplo e dar o melhor que podemos em materia de segurança. A titulo pessoal, não transporto crianças em ambulancias sem sistema de retenção adequado, mesmo que a Lei não seja clara neste aspecto.