20/05/2010

Braga: Câmara e oposição divididas quanto à necessidade de novos bombeiros



A Câmara de Braga e a Coligação Juntos por Braga divergiram hoje de opinião sobre a contratação de 20 novos bombeiros, com o PS a dizer que “são suficientes” e a oposição a considerar que “não chegam”.

Para o vereador, Ricardo Rio, líder da Coligação PSD/CDS/PPM “não há qualquer tipo de estratégia” na contratação, hoje anunciada, dos novos bombeiros sapadores em Braga: “face às necessidades do concelho, 20 novos sapadores não chegam”, afirmou.

O tema esteve em debate na reunião do Executivo camarário, durante a qual foi anunciado oficialmente o reforço de 20 novos recrutas para os Bombeiros Sapadores Municipais.

Na conferência de imprensa que se seguiu, Ricardo Rio frisou que dos 20 recrutas a formar, cinco vão substituir outros tantos bombeiros que se reformaram, pelo que restarão apenas 15.

Para o autarca social democrata, os 20 bombeiros agora recrutados não chegam para repor os que saíram nos últimos anos, o que faz com que Braga “continue a ter menos bombeiros do que outros concelhos de dimensão semelhante em todo o país”.

“Braga continuou a crescer nos últimos dez anos em termos de dimensão, população e áreas urbanas cobe rtas pelo que precisa de mais bombeiros”, defendeu.

Ricardo Rio frisou que há ainda outros problemas nos bombeiros municipais que continuam por resolve, nomeadamente “o novo quartel que é preciso construir”, dado que o atual não tem boas condições.

Contrariando a oposição, o presidente da Câmara, Mesquita Machado, do PS; disse aos jornalistas que a admissão a estágio de 20 bombeiros municipais “é bastante face às necessidades dos sapadores de Braga”.

“Este número cobre as necessidades até porque para os contratar é preciso uma escola de formação e um curso que vai durar um ano”, contrapôs.

Disse que os Bombeiros Sapadores até podiam admitir mais «soldados das paz», mas frisou que face aos cortes orçamentais e às dificuldades da economia “é preciso apertar o cinto e a Câmara não foge às diretivas nacionais”.

No que respeita à necessidade de um novo quartel, Mesquita Machado considera que as atuais instalações dos bombeiros municipais são suficientes, mas não descarta a construção de um novo quartel, através de uma candidatura ao QREN - Auadro Comunitário de Apoio.

Fonte: Correio do Minho

FIRESHELTER52

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