23/06/2010

E se a SIV de Tavira não estivesse disponível?


A SIV de Tavira recuperou uma vítima que sofreu uma fibrilhação ventricular, com recurso ao cada vez mais vulgar DAE. (desfibrilhador)

Outras manobras de SAV apoiadas pela VMER de Faro, deram continuidade á recuperação da vitima.

Mas a manobra crucial deveu-se á aplicação do choque em tempo util.

Após alguns catetrismos e outras intervenções cardíacas, hoje recupera em casa quase sem sequelas.

Uma pergunta.

Se a SIV de Tavira estivesse ocupada o desfecho desta situação teria sido de igual forma tão positivo?

Porque tem um CB com bombeiros profissionais vários operacionais DAE formados pelo INEM e ao mesmo não lhe foi distribuído equipamento que permita a estes TAS´s/DAE poderem salvar de igual forma uma vida?

Se uma viatura INEM sediada num Corpo de bombeiros se tivesse deslocado ao local e procedesse a uma actuação gémea a esta situação numa forma exemplar e exímia, até a chegada da VMER (+-25 minutos), o desfecho era este?

Uma VMER a 25 minutos do local, um hospital a 30 km, ou uma SUB a 25km, substitui um DAE?

“Se tivermos salvo uma vida, então já valeu a pena...”

Parece que este dizer não serve em todo lado!

... Não se esqueçam, agora fechem a SIV de Tavira...

FIRESHELTER52

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