01/07/2010

Os novos aliados das praias algarvias chamam-se GOES


Pequenos veículos 4x4 estão disponíveis em três areais e prometem agilizar salvamentos.

Tem mudanças automáticas, é eficaz em caso de emergência, é pioneiro a nível mundial e vai estar ao serviço de três praias algarvias durante o Verão.

O seu nome é GOES e é o mais recente veículo do Instituto de Socorros a Náufragos (ISN) para transporte de vítimas nas ilhas-barreira ou em zonas cujo acesso entre o areal e o ponto de resgate está distante.

Ao todo, haverá 14 viaturas deste tipo espalhadas pelo país, sendo que no Algarve o novo aliado do ISN está estacionado nos areais de Monte Gordo, nas ilhas de Tavira e na Praia da Rocha.


Para o também comandante da Marinha, os GOES permitem ultrapassar as dificuldades trazidas pela volumetria dos jipes Seamaster.

«São veículos com uma capacidade excecional de resgate às áreas não vigiadas quando são identificados acidentes e podem rebocar uma mota de água em pontos da costa portuguesa com zonas contínuas de areal».

A somar-se a estes meios, vão estar distribuídas pelas praias nacionais vinte viaturas todo-o-terreno Seamaster, catorze motas de água e igual número de veículos «moto 4».

Todos estes meios foram doados pela Fundação Vodafone Portugal, ao abrigo do programa «Praia Saudável».

Ao que se apurou junto do ISN, as praias de Vila Real de Santo António, Cabanas de Tavira, Faro, Vau e Meia-Praia estão entre as contempladas com o último lote de motos.

Mesmo com todos os meios envolvidos, Nuno Leitão admite que, em Portugal, os banhistas continuam a arriscar, não obstante os esforços do ISN e da Fundação Vodafone Portugal, ao nível de campanhas de sensibilização.

«Os meios disponíveis são os adequados à nossa realidade, mas é impossível evitar os casos mortais se os frequentadores das praias não tiverem uma atitude cívica. É impossível termos um nadador atrás de cada banhista», prosseguiu.

Apresar destes comportamentos, o ISN garante que Portugal é um dos países do mundo com menor mortalidade nas praias, tendo sido registadas cinco mortes durante a época balnear de 2009 em praias vigiadas e 11 em zonas não vigiadas.

Em águas balneares nacionais, as estatísticas mostram que os comportamentos de risco mais típicos são praticados por homens, com idades entre os 20 e os 40 anos.

Apesar de o nadador-salvador não possuir autoridade para aplicar contra-ordenações, é de sua responsabilidade comunicar às autoridades marítimas os casos de desrespeito pelas regras de segurança. As coimas oscilam entre os 100 e os 500 euros.

Fonte: Barlavento

Oscar_Bravo:MS

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