28/03/2012

Naufrágio na Barra de Tavira em Investigação da PJ

Os seis tripulantes do barco de recreio que naufragou, ontem de manhã, no molhe poente da barra do porto de Tavira, foram interrogados pela Polícia Judiciária (PJ) e Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) durante várias horas.

O iate espanhol de oito metros transportava duas mulheres e um jovem, de nacionalidade brasileira, em situação ilegal, o que levantou suspeitas às autoridades.

Entre os tripulantes estão ainda três homens, de nacionalidade espanhola.

A Polícia Marítima (PM) prestou socorro aos náufragos.

O facto de a embarcação ser estranha no local e o embarque ter sido muito cedo, apesar das condições adversas do mar, aumentou as suspeitas.

Foi chamada a PJ e o SEF, que investigam o caso, em conjunto com a Polícia Marítima.

Ao que SE apurou, os seis náufragos deslocaram-se de automóvel desde Espanha, embarcando por volta das 07h30 no barco que estava fundeado na zona das Quatro Águas, junto à ilha de Tavira.

As duas mulheres têm cerca de 40 anos e o jovem, filho de uma delas, tem 17 anos.

Segundo fonte do SEF, os três estrangeiros ilegais "foram detidos por permanência ilegal em território nacional". Serão hoje presentes ao Tribunal de Tavira.

As circunstâncias do naufrágio estão também a ser investigadas. "O barco tem pavilhão espanhol e registou uma falha no motor.

Como a maré estava a vazar foi projectado contra o molhe, sofrendo um rombo e o inevitável naufrágio", explicou Sameiro Matias, capitão do porto de Tavira, que não adiantou mais pormenores, "por estar em curso uma investigação".

A Capitania lançou um aviso à navegação por o barco ter ficado no fundo do mar.

A remoção da embarcação terá de ser feita pelo proprietário.


Por:Teixeira Marques
Correio da Manhã

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