A CERTIEL explica, em comunicado, que 138 acidentes tiveram origem "comprovadamente eléctrica" e refere 335 incêndios em edifícios cuja origem não foi divulgada mas que "se suspeita ser eléctrica", o que totaliza 473 registos.
Dos acidentes com origem eléctrica, "95% foram causadores de incêndio ou levaram à chamada dos bombeiros e cerca de 60%, tanto dos acidentes eléctricos como dos incêndios com origem desconhecida, ocorrem em habitação".
Dos registos, constam 203 feridos, ou seja, uma média de 17 por mês, além de 328 desalojados, além da "morte de 47 pessoas", segundo a informação da CERTIEL, divulgada em comunicado.
Das 47 vítimas mortais, 24 perderam a vida em ocorrências de origem "garantidamente eléctrica". Dos 138 acidentes com origem eléctrica, 54 são responsáveis por mortos ou feridos, esclarece.
Os dados recolhidos pela associação concluem que cerca de metade das ocorrências concentrou-se em 21 concelhos e Lisboa, Guimarães, Porto e Setúbal são aqueles que mais acidentes registam, tanto de acidentes com origem eléctrica como de incêndios com origem desconhecida em edificado.
Março foi o mês com maior número de acidentes, seguindo-se Fevereiro, Janeiro e Junho com o mesmo número, distribuição semelhante àquela verificada em 2011.
Nos acidentes com causa eléctrica, o curto-circuito foi a origem mais comum (96), seguindo-se a sobrecarga da instalação eléctrica (20), a utilização incorrecta (17) e o contacto directo ou falha de isolamento (cinco), especifica a CERTIEL.
Dos 437 incêndios apontados, 55% destruíram total ou parcialmente habitações e 33% destruíram estabelecimentos públicos, de saúde, educação, indústria ou agricultura.
FIRESHELTER52
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