Portugal acionou os mecanismos de vigilância recomendados pela Organização Mundial de Saúde no âmbito de um vírus potencialmente fatal diagnosticado em 12 pessoas no mundo, disse este domingo à agência Lusa Graça Freitas, da Direção-Geral de Saúde.
«Neste momento o risco é pequeno, porque o vírus não está disseminado», afirmou a responsável, quando questionada sobre a possibilidade de o vírus SRAS chegar a Portugal e quais as respetivas medidas preventivas.
Contudo, Portugal «acionou, naturalmente, os seus mecanismos de vigilância», traduzidos em alertas aos médicos para estarem atentos a qualquer sintoma e comunicarem de imediato qualquer situação às autoridades de saúde, explicou.
Os clínicos devem «confirmar laboratorialmente» qualquer suspeita e isolarem os doentes, caso de confirme a presença do vírus.
«São medidas de rotina», frisou, especificando tratar-se de «um reforço» da vigilância.
«Não é uma coisa completamente nova. O risco não é elevado», reiterou.
Das 12 pessoas afetadas noutros países pela Síndrome Respiratória Aguda Severa (SARS, na sigla inglesa), cinco morreram.
TVI24
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