01/09/2013

Algarve tem o maior número de BOMBEIROS assalariados do país

O presidente da Federação dos Bombeiros do Algarve, Teodósio Carrilho, disse à agência Lusa que os corpos de bombeiros locais são os que no país têm mais elementos assalariados/profissionais.

“As Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários sediadas no Algarve são a entidade patronal de 426 bombeiros assalariados e os corpos de bombeiros municipais, cuja entidade detentora são as Câmaras Municipais, têm cerca de 200 bombeiros profissionais”, afirmou.

Teodósio Carrilho disse que a “dicotomia [entre profissionais e voluntários] não é muito praticada no Algarve, na medida em que a região encerra no seu seio as associações com o número mais elevado de bombeiros assalariados/profissionais”.

“O voluntariado no Algarve é um bocado utopia, porque ninguém está disponível para ir para os bombeiros, especialmente na época de verão”, afirmou o dirigente federativo.

O dirigente sublinhou que “o número de voluntários é muito pequeno” e “há um esforço grande” por parte das associações humanitárias “para manter um corpo de bombeiros quase todo assalariado/profissional”.

Os bombeiros do Algarve não têm passado incólumes pela crise, que Teodósio Carrilho disse estar a causar “dificuldades no dia-a-dia” das corporações, com quebras de receitas devido a problemas como as alterações à lei do transporte de doentes não urgentes.

“As preocupações são as que resultam do dia-a-dia das corporações”, disse, revelando o caso de corpos de bombeiros como os de Vila Real de Santo António ou de Vila do Bispo que eram das que mais dificuldades financeiras atravessavam, embora por motivos distintos.

Em Vila Real de Santo António, a associação humanitária dos bombeiros voluntários “está a fazer um esforço, através da nova direção, para ultrapassar as dificuldades económicas e parece que está a levar o barco a bom porto”, adiantou.

A Câmara de Vila Real de Santo António foi uma das que criou uma taxa de proteção civil de um euro, a cobrar com a fatura da água, para financiar a corporação de bombeiros.

Já em Vila do Bispo, Teodósio Carrilho disse que está em causa “uma situação que tem que ver com a feitura do quartel, que neste momento está no foro judicial”, e por isso considerou ser necessário aguardar”.

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