Segundo o Comandante Nuno Leitão, registou-se mais um morto do que no ano passado. Este ano, nove pessoas perderam a vida em praias não vigiadas (cinco em praias fluviais e quatro em praias marítimas), e duas pessoas em praias vigiadas (uma marítima e outra fluvial). "Apesar das mortes, o balanço é positivo, num país que é uma referência mundial, no que à segurança balnear diz respeito."
De acordo com os dados apresentados, foram registadas 357 intervenções de salvamento em praias concessionadas e 125 em praias não concessionadas. Há ainda a assinalar 652 intervenções de primeiros socorros e 195 buscas, com sucesso, de crianças desaparecidas. O caso mais grave aconteceu no Algarve, quando uma criança de seis anos foi encontrada a três quilómetros dos pais.
ÁGUAS MAIS QUENTES CHAMAM BANHISTAS
O ISN revelou ainda o aumento da afluência às praias portuguesas, em particular na região do Algarve. Doze milhões de turistas passaram foram a banhos nas nossas águas, que foram visitadas 63 milhões de vezes pelos banhistas.
O Ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar Branco, esteve presente na apresentação dos resultados da época balnear, e considerou que "as praias portuguesas, as mais bonitas e as mais seguras, contribuem para o desenvolvimento da economia portuguesa, através do turismo". O ministro revelou ainda alguma preocupação relativamente às praias fluviais não vigiadas, responsáveis pela maior parte das mortes. O maior número de casos, este ano, foi registado no Douro.
Após a conferência de imprensa, o ISN apresentou uma bóia de salvamento comandada à distância, para ser operada por um nadador-salvador. O protótipo tem sete quilos e assume-se como um projeto pioneiro em todo o mundo. O investimento nesta bóia já ultrapassou os 250 mil euros, segundo o responsável pelo projecto. Jorge Noras adiantou ainda que no próximo verão este equipamento de salvamento estará na fase final de desenvolvimento.
in CM
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