Incêndios que envolvem meios usados para cozinhar, como óleo de cozinha, gordura e a banha, já por algum tempo, têm sido o principal fator de danos materiais.
Com o tempo, a evolução e a alta eficiência dos equipamentos de cozinhas industriais e comerciais, somadas ao uso de óleos não saturados e a altas temperaturas contribuíram para o aumento significativo dos riscos de incêndios mais fortes, o que forçou à criação de uma nova classificação para incêndios, como os desse tipo: a classe K de incêndios.
Se compararmos com líquidos inflamáveis, veremos que incêndios em cozinhas industriais e fritadeiras, em particular, são unicamente diferentes e bem mais difíceis de apagar, o que ajudou na criação dessa nova categoria de incêndios.
Nesse caso, a extinção do fogo se dá porque todo o meio de cozinhar, animal ou vegetal, líquido ou sólido, que possa provocar o início de um incêndio, contém um certo nível de gordura saturada que, ao entrar em contato com um agente extintor de base alcalina (como o extintor classe K), à altas temperaturas, provoca uma reação, chamada de saponificação.
Essa reação forma uma espuma, que consegue abafar o fogo e conter os vapores inflamáveis e o combustível quente.
A Bucka desenvolveu o agente úmido (wetting agent) de classe K, batizado de Komet-K.
Este agente, ao ser aplicado com uma névoa fina, apresenta a vantagem de poder resfriar o meio de cozimento e, assim, baixar a temperatura, tornando-se o agente Komet-K mais eficiente, para combater esse tipo de incêndio.
Os extintores de classe K ainda são reconhecidos como os mais eficientes para a proteção de operações de cozinhas industriais, e são altamente recomendados por normas internacionais, como a NFPA 10, desde de sua versão do ano de 1998.
Além disso, para proteção automática, a Bucka desenvolveu o sistema classe K VELOZ. Este sistema, indicado para cozinhas profissionais, atua automaticamente através de detectores de temperatura ou manualmente pelo operador.
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