No dia em que se assinalou o 157º aniversário de Baden-Powell “teve como imaginário a conquista de Silves aos mouros” e iniciou-se com uma eucaristia presidida pelo bispo do Algarve, D.Manuel Quintas no Pavilhão de Feiras e exposições da cidade algarvia.
Na eucaristia, D. Manuel Quintas incentivou os escuteiros a “viver a vida como dom e serviço para os outros”.
O padre Luís Marinho, assistente nacional do movimento marcou também presença neste encontro onde aproveitou para destacar a importância do legado do fundador do movimento afirmando que Baden-Powell oferece um “acesso” à essa “raiz” que liga os escuteiros à vida: Jesus.
“Tudo o que aprendemos no escutismo só nos pode ajudar a sermos homens e mulheres livres. Foi para isso que Baden-Powell fundou o escutismo”, afirmou.
O assistente nacional do CNE exortou os escuteiros a “ganhar asas” para serem “livres” para irem “mais longe e mais fundo na sua vida”.
Depois da missa as festividades tiveram continuidade “com o desfile dos escutas pela baixa da cidade com a participação de uma orquestra de percussão”, ficando a tarde reservada para “atividades pela cidade para as quatro secções escutistas: Lobitos, Exploradores, Pioneiros e Caminheiros (no caso do ramo terrestre) e Lobitos, Moços, Marinheiros e Companheiros (no caso do ramo marítimo)”, revela o jornal ‘Folha do Domingo’.
As festividades do Dia de Baden-Powell terminaram com uma festa, “constituída por uma representação à época que incluiu a evocação da venda de escravos e danças árabes, e com a cerimónia de encerramento e a “Canção do Adeus” entoada por todos”.
O CNE foi fundado no dia 27 de Maio de 1923, por ação de D. Manuel Vieira de Matos, arcebispo de Braga, e está atualmente presente em todas as dioceses de Portugal, registando um efetivo de 73.000 associados, sendo que no Algarve são cerca de 2.200 pertencentes a 32 agrupamentos.
FD/MD
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