06/02/2015

Incêndios urbanos têm repercussões tão ou mais graves que os incêndios florestais

A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), através do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra, referiu em comunicado que “os incêndios urbanos têm repercussões tão ou mais graves que os incêndios florestais, tendo em conta os riscos e danos para a população.”

De acordo com o comunicado, citado pelo Diário de Coimbra, a ANPC e o CDOS de Coimbra defendem ser necessário “definir uma eficaz estratégia de prevenção”, baseada em medidas concretas, de forma a “reduzir os riscos e minimizar.”

Tanto a ANPC, como o CDOS de Coimbra apelaram assim para que a população “verifique regularmente as condições de funcionamento dos aparelhos elétricos de aquecimento, não secar roupas junto de aquecedores nem as colocar sobre qualquer aparelho, manter afastados os materiais facilmente inflamáveis, como cortinados, sofás ou camas, e não sobrecarregar as instalações elétricas.”

No caso de as pessoas usarem lareiras, salamandras ou equipamentos a gás, a ANPC e o CDOS de Coimbra pedem que a população “mantenha uma correta ventilação das casas para evitar acumulação de gases nocivos à saúde.”
Ainda de acordo com o mesmo comunicado, o número de incêndios urbanos durante o mês de janeiro aumentou face ao período homólogo de 2014, tendo ocorrido até agora mais 12 ignições do que o verificado em 2014, num total de 50 incêndios urbanos distribuídos por todo o distrito de Coimbra.

“Podemos verificar que o tempo frio que se tem feito sentir fez aumentar os incêndios urbanos, num total de 12 fogos no mesmo período”, refere o comunicado, onde é sublinhada ainda a “existência de uma vítima mortal no incêndio ocorrido, em Condeixa, no dia 11 de janeiro.”

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