O alerta é dos pesquisadores Mara Lúcia Cordeiro e António Carlos de Farias, do Hospital Infantil Pequeno Príncipe, de Curitiba.
Eles são autores do livro "Transtornos Mentais em Crianças e Adolescentes -Mitos e Fatos", recém-publicado pelo hospital.
Para Farias, que é neuro-pediatra, pais podem pensar que os filhos têm depressão, quando, na verdade, a criança está normal.
"Há uma valorização do sintoma. É muito comum crianças saírem com antidepressivos dos consultórios."
De acordo com Cordeiro, neuro-cientista, é preciso diferenciar o transtorno da tristeza passageira.
"Toda criança fica triste quando perde um animal de estimação ou vai mal na escola. Os sintomas de depressão são diferentes e devem persistir por mais de dois meses", afirma.
Os principais sinais são agitação, irritabilidade e desânimo para atividades corriqueiras ou divertidas.
Estima-se que 2% das crianças de até 12 anos tenham o transtorno.
Em adultos, a incidência chega a 10%.
FIRESHELTER52
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