02/01/2019

Super Lua de Sangue em janeiro

Além de um eclipse anteriormente previsto, a madrugada do dia 21 de janeiro de 2019 experimentará um evento raro e incomum.



Chamado de Super Lua de Sangue, ele ocorre quando nosso satélite natural, a Lua, está mais perto de nós, algo que não ocorrerá novamente até 2036, segundo informações da IFLScience.

Embora o evento seja raro, ele não é um sinal do “Apocalipse” – como muitos preveem em publicações de cunho popular. De fato, dos 87 eclipses lunares previstos para este século, apenas 28 deles coincidirão com o Perigeu (ponto de órbita) de uma Super Lua, conforme reportado pela Newsweek.

As duas regiões de sombra, conhecidas como umbra (parte central mais escura) e penumbra (a parte externa) ditam que tipo de eclipse ocorrerá – neste caso, a umbra. Quando isso acontecer, a Lua poderá ficar com um tom vermelho-cobre (por isso o apelido de Lua de Sangue), quando a luz que passa pela atmosfera da Terra é refratada de volta para a Lua. Essa coloração durante a totalidade dependerá da poeira presente na atmosfera da Terra no momento do eclipse, que bloqueará as ondas azuis de maior frequência e permitirá que ondas vermelhas mais longas passem.

De acordo com o Royal Museums Greenwich, o eclipse total será visível na maior parte da América do Norte, América do Sul e partes do oeste e norte da Europa, enquanto o restante da Europa e da África poderá ver apenas os minutos finais do evento.

A Lua começará a entrar na sombra da Terra logo após as 2h30 da manhã GMT (BRT: 23h30 do dia anterior), com o eclipse máximo ocorrendo até as 5:15 da manhã (BRT: 2h30). No total, todo o eclipse durará mais de cinco horas.

Considerando que os cálculos de eclipses são precisos, certifique-se de sincronizar com precisão sua exibição. De outra forma, outro evento do tipo, porém menos dramático, acontecerá apenas em julho, quando é previsto um eclipse lunar parcial – e não tão emocionante quanto a Lua de Sangue.

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