05/08/2020

Barragens do sotavento encontram-se a um quarto da sua capacidade

As três barragens algarvias que servem o consumo humano encontram-se a menos de metade da sua capacidade máxima e duas delas rondam um quarto dessa capacidade, de acordo com os dados mais recentes da empresa Águas do Algarve.



Segundo a empresa que gere o abastecimento de água à região, a barragem de Odeleite encontrava-se na passada sexta-feira, dia 31 de julho, com um volume correspondente a 27,24% da sua capacidade máxima, enquanto a barragem de Beliche, também no sotavento, não ultrapassava os 23,97%.

Na barragem de Odelouca, a única massa de água de abastecimento humano no barlavento da região, o volume de água ascendia na mesma data a 44,73% da sua capacidade total, o que correspondia a 57,34 milhões de metros cúbicos.

Todas as três barragens apresentavam descidas nos respetivos volumes relativamente à semana anterior inferiores a 2%.

uma descida de 0,64% da capacidade em relação à semana anterior onde tinha 58,16 milhões de m3 .

Em comparação com os registos do ano anterior, as duas barragens situadas no sotavento tiveram quebras significativas: Odeleite teve um decréscimo de 23,43% e o Beliche de 11,44%. Odelouca, pelo contrário, teve um crescimento de 27,7 para 44,73% (11,03%).

Entretanto, de acordo com dados da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), todas as bacias hidrográficas do País monitorizadas registavam descidas na quantidade de água armazenada no último dia de julho, face ao mês anterior.

Das 60 albufeiras monitorizadas, 18 apresentavam disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total e 14 disponibilidades inferiores a 40% do volume total.

As bacias do Ave, Ribeiras do Oeste, Sado, Guadiana, Mira e Barlavento apresentavam valores inferiores às médias de armazenamento para julho, do período de referência (1990/91 a 2018/19).

As bacias do Douro, com 81,5% do volume total, Tejo (81,1%) e Cávado (79,8%) eram as que tinham mais água armazenada, na última sexta-feira (31 de julho).


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