" A cidade vai assistindo ao desaparecimentos dos seus filhos" e terminar o texto com a frase "e que Deus nos acuda", são duas situações associadas ao numero de mortes que ultrapassava os 200 mais a descrição do estado da cidade demonstra bem aquilo que os nosso avós tiveram de passar.
João Horta - FIRESHELTER52
3 comentários:
Muito obrigada 😊 e realmente uma relíquia que faz agora 100 anos. Na minha família morreram uns quantos com a pneumonica, era assim chamada devido a sua origem pneumonia... mas os tempos eram outros ... a análise pode seR semelhante se considerarmos que não existe cura aparente ... são os sinais dos tempos de uma era tecnológica mas sem resposta aos problemas de saúde que nos assolam
Minha bisavó foi uma dessas pessoas, apanhadas pela pneumónica. Deixando na altura 3 filhas com idades entre os 2 e 8 anos.A mais nova seria minha avó.
Na realidade no período da pneumónica (1918) só existiam 4 automóveis na cidade, cujos donos eram: D. Antónia Leopoldina Pires Padinha; António Soares Franco; Henrique Alberto Leote Cavaco e Augusto Forjas Júnior. Também só haviam 4 médicos. A Administração do Concelho requisitou os 4 automóveis, mas o problema foi que não existiam motoristas encartados para conduzir os automóveis, razão pela qual a Câmara optou por alugar “trens”, que pôs à disposição dos clínicos. (Ver pag. 278 do I Volume da “História de Tavira” de Ofir Chagas
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