26/10/2010

Câmara de Lagos simulou incêndio no novo edifício


Um exercício de simulacro de incêndio e evacuação decorreu esta manhã nos Paços do Concelho Séc. XXI, o edifício sede do Município de Lagos, no âmbito do seu plano de emergência.

A simulação de incêndio procurou testar a capacidade de resposta da organização (serviços e colaboradores), dos mecanismos técnicos instalados e das entidades externas (Bombeiros e PSP).

O cenário preparado incluiu a produção de fumos artificiais, que ajudaram a criar maior realismo e permitiram acionar os meios de deteção de incêndio.

Esta ação é, segundo a Câmara de Lagos, «o corolário de um trabalho de informação e sensibilização que tem vindo a ser promovido junto dos serviços da autarquia instalados no edifício-sede e dos respetivos colaboradores».

Esse trabalho, além da componente teórica mais comum, teve uma componente prática de manuseamento de extintores proporcionada pelos Bombeiros Voluntários de Lagos.

Imediatamente após o simulacro teve lugar uma reunião de balanço com representantes de todas as entidades envolvidas: Bombeiros, PSP, Segurança do edifício, técnico municipal delegado de segurança do edifício, representantes das empresas de manutenção e técnicos da empresa responsável pela elaboração do plano de emergência, com a presença do presidente da Câmara, responsável máximo legal de segurança do edifício.

Na opinião partilhada por todas as entidades presentes, este primeiro exercício (o primeiro de muitos, uma vez que, para esta tipologia de edifício, o simulacro terá de ser repetido anualmente) serviu basicamente para detetar eventuais anomalias, identificar oportunidades de melhoria e ensaiar a evacuação.

Foi considerado que os objetivos do exercício foram atingidos, tanto ao nível das equipas de evacuação de cada piso, que corresponderam à missão que lhes estava atribuída, como do funcionamento dos sistemas automáticos de deteção, alerta e controlo de fogo que foram acionados, e, ainda, ao nível da intervenção dos Bombeiros e da PSP, que responderam de imediato à chamada, comparecendo no local em escassos minutos.

Quanto às situações a melhorar, foram evidenciados alguns aspetos decorrentes da necessidade de afinação da programação dos sistemas automáticos e outras situações de pormenor que serão compiladas e registadas no relatório a elaborar pelos intervenientes, assim como sugestões de oportunidades de melhoria do Plano de Emergência Interno do Edifício.

Esse documento, salienta a Câmara, «é entendido não como um produto acabado, mas como um instrumento sempre sujeito a revisão e aperfeiçoamento».

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